Lugar (In)comum
Então... Pensando nos caminhos que percorro diariamente, decidi analisar e, assim, (in)compreender:
Lá habitava o poder. Lá havia a segurança e o domínio. Dependia apenas dela. E sabia ser, fazer, atuar.
Ali não. Era tudo conflito, náusea, um não-saber-ser. O ouro era limite, incertezas, muitas vezes vazio e solidão.
Mais nesse lugar também tinha conforto e bem-querer. E também era superfície e possível correr. Reinava, mas sem precisar de súditos para cuidar. Era sol, luz, vida!
Acolá parecia início, recomeço. Era constante trans-forma-ação.! Era revisão de papeis, de lugar, de persona. E gostava disso, de lá habitar e se habitar.
Aqui tem o encontro com o que é seu e não se pode medir, ver ou pegar. É o mais certo de tudo. O eterno, mas também a ingratidão. Sabe-se que vai está lá quando precisar. E espera-se que não precise.
É o que mostra, que fala, o concreto, o que deixa duvidas também. Afirma, confirma, mas confunde. É o limite. É o eu sou e o eu tenho que ser.